domingo, 9 de março de 2008

O regresso

O regresso a Portugal foi cansativo, mas sem problemas. O voo de Khartoum a Frankfurt foi um pouco atormentado pela falta de cartão de embarque na ida e pela possibilidade de greve nos aeroportos alemães que tinha, na véspera, obrigado ao cancelamento de mais de 100 vôos para a destinos europeus.. depois do filme da ida, não me apetecia nada ser protagonista de mais peripécias em aeroportos do mundo. Felizmente consegui cartão de embarque para o Airbus 300~600 vindo de Nairobi, e felizmente não houve greve nem atrasos em Frankfurt. Mas não nego que houve peripécias interessantes até à hora de entrar no dito avião em Khartoum. Por exemplo, é preciso pagar uma taxa de saída no valor de 35 libras sudanesas (o equivalente a cerca de 12 euros) e até nessa altura o rapaz do guichet, depois de ver que o meu passaporte era português começa a gritar 'Ah, Portugal! Figo, Cristiano Ronaldo, Quaresma! Very good very good..'. É a nossa sina, só pode ser; adiante, na passagem para o hall de controlo do passaporte é preciso preencher um formulario de saída, com todos os dados pessoais e motivos da visita ao país (a burocracia sudanesa é qualquer coisa de indescritível, acreditem); em pleno terminal interno do aeroporto cai um gato do tecto, vindo nao se sabe muito bem de onde, no exacto momento em que eu ia a passar; o controlo de segurança dá prioridade aos árabes independentemente da fila ordeira de passageiros estrangeiros e por isso este torna-se um processo lento e algo sofrível; o trajecto para o avião é feito de autocarro, mas a distancia não é mais de 100 metros; last, but not the least, a entrada para o avião é obrigatoriamente ordeira e em grupos de 5 pessoas de cada vez. O resultado final foi o atraso do vôo, claro. Tirando isso, tudo normal ;)

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